Onboarding digital: o que é, para que serve e quais são as etapas e os documentos verificados?

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Onboarding é uma palavra derivada do verbo em inglês “to get on board” (ou “entrando no barco”, em tradução livre). O termo é muito utilizado para indicar o primeiro passo do cliente ou usuário assim que ele abre um sistema, baixa um aplicativo, cria uma conta ou até entra no processo de admissão de uma empresa. 

O processo de onboarding precisa ter boa experiência para este usuário para incentivá-lo a ir adiante no cadastro com o mínimo de fricção possível, melhorando as taxas de conversão, mas também precisa certificar que a companhia tenha segurança para dar os próximos passos. 

Um bom onboarding digital também facilita e economiza em ocasiões futuras de verificação de identidade como em transações, solicitações de crédito, compras ou pagamentos. 

Por isso, sistemas de onboarding digital aplicam as mais variadas tecnologias para realizar esse tipo de validação, sem prejudicar a jornada do consumidor. A digitalização do processo garante também mais escalabilidade, agilidade e acurácia na verificação dos dados. 

Etapas do onboarding digital

O onboarding digital consiste na digitalização de todas as etapas do processo de cadastro e verificação de identidade, como:

  • Coleta de dados do cliente: Nome, CPF, endereço, telefone, e-mail, entre outros;
  • Envio de documentos de identificação (CNH ou RG);
  • Extração, OCR e transformação dos dados em informação;
  • Checagem em base de dados próprias, fontes públicas e privadas;
  • Análise do comportamento, geolocalização e scan de dispositivo
  • Reconhecimento facial e liveness como camada adicional de segurança; 
  • Análise de risco do cliente de acordo com as regras do seu negócio;
  • Aprovação ou reprovação do usuário.
  • Assinatura digital de termos e contratos;
  • Integração dos dados coletados com o sistema.

Segurança no onboarding digital: KYC e PLD/FT

Uma das maiores preocupações de companhias em setores que vão de marketplaces a bancos é com a segurança e compliance de suas operações. 

O processo de Know Your Customer – KYC é estimulado e muitas vezes até obrigatório nesse tipo de cadastro, buscando validar a identidade e idoneidade do usuário. 

Além do KYC, há também modalidades que analisam parceiros comerciais, fornecedores (tanto pessoa física quanto pessoa jurídica) e até funcionários das companhias na hora da contratação. 

O mesmo procedimento também entra em conformidade com as políticas de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo – PLD/FT , uma vez que pode buscar por pessoas políticamente expostas – PEP, entre outros relacionados. 

Em setores regulados por órgãos como Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários – CVM, SUSEP ou outra entidade, esse processo precisa também ser reportado e pode gerar multas e sanções em caso de descumprimento. 

Fontes de dados no onboarding digital

Entre as fontes de dados disponíveis para consulta e validação de informações estão: 

  • Documentos básicos como RG e CPF
  • Dados cadastrais como telefone, endereço e e-mail
  • Listas de sanções globais como OFAC, FBI, Interpol e ONU
  • Busca por pessoas expostas politicamente e relacionados
  • Lista de sanções nacionais como CNJ, MTE, Ibama e CEAF
  • Tribunais de Justiça, Ministério Público, CVM, Bacen e BMNP
  • Bureaus e score de crédito, mídias negativas
  • CNPJ, quadro societário, dívidas e dados cadastrais
  • Validação da foto no Datavalid (Serpro)

Há também outros dispositivos para incrementar a segurança do onboarding digital atuando na validação da identidade e idoneidade do cadastro, como por exemplo: 

  • Facematch entre selfie e documentos enviados
  • Prova de vida pela câmera do celular
  • Validação do dispositivo (apps e segurança) e por SMS
  • Geolocalização e cruzamento de endereços de risco

Automatização do onboarding digital

Com tantas etapas, processos e documentos, seria esperado de uma organização uma demora considerável na análise e cadastro de um usuário. Mas a evolução da tecnologia muda tudo isso – inclusive a expectativa do consumidor. 

Um sistema de onboarding digital precisa entregar informações confiáveis, segurança e compliance – tudo isso em um tempo curto e boa experiência para o cliente. 

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Equipe Blog QI Tech
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