Fraudes no Pix: Como se proteger usando a plataforma Antifraude Pix?

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O surgimento do Pix movimentou o meio bancário e favoreceu diretamente as pessoas que têm contas nessas instituições. Porém, em conjunto com os benefícios, surgiu também a preocupação quanto a desvios.

Afinal, será que essa modalidade de transferência é, de fato, segura? Quais são os riscos que uma pessoa pode correr e como se prevenir deles?

O que é o Pix?

Antes do Pix, existiam apenas o DOC e a TED. Porém, essas duas modalidades tinham horários definidos de funcionamento e/ou de compensação, além das taxas cobradas, as quais poderiam significar um montante considerável em algumas situações.

Existem instituições bancárias, por exemplo, que cobram cerca de R$10,00, R$ 20,00 por transação de TED ou DOC. Pode parecer um valor pequeno, mas, ao somar diversas transferências realizadas ao longo do mês pode gerar um valor importante nas finanças de uma empresa.

Além disso, as limitações que essas transferências têm também geram muito impacto e malefícios para quem utiliza. Um DOC demora cerca de dois dias úteis para compensar. A TED até entra em alguns instantes, por outro lado, ambas não podem ser feitas em qualquer momento do dia e em todo horário.

Por exemplo, um DOC pode ser cadastrado até às 19:00 horas de um dia para ser compensado nos seguintes. A TED pode ser feita até as 16:00 ou 17:00 horas do dia. Com o Pix tudo isso é eliminado. É possível fazer transferências durante as 24 horas do dia, todos os dias da semana.

O Pix em números

De acordo com informações do Banco Central, somente nos primeiros 45 dias de operação oficial, de 16 de novembro a 31 de dezembro de 2020, o Pix movimentou mais de R$ 150 bilhões, num total de 176 milhões de transações realizadas.

Esses números mostram que o Pix tem tudo para cair nas graças do brasileiro e ter adesão cada vez maior. Por isso, as instituições financeiras participantes precisam ficar atentas e tomar medidas importantes para a segurança de cada processo desse novo arranjo de pagamentos.

Afinal de contas, como toda e qualquer novidade em pagamentos digitais, os olhos atentos dos fraudadores são atraídos pela possibilidade de obter vantagens ilícitas ao explorar a inexperiência das partes envolvidas e as brechas de segurança de sistemas que, naturalmente, não podem prever todos os tipos de ataque em algo que é totalmente novo.

Vale ressaltar que, antes mesmo do Pix entrar em operação, já haviam sido identificados domínios criados na web apenas para roubar dados relacionados ao novo sistema. Pouco tempo depois do início da operação, esse número cresceu exponencialmente.

Tal cenário mostra o tamanho da importância da adoção de práticas responsáveis e eficazes, tanto de empresas participantes do Pix quanto de consumidores, no que diz respeito à segurança do arranjo de pagamentos.

Quais os riscos dessa modalidade?

Seguem abaixo os principais pontos de atenção onde acontecem o maior número de fraudes no Pix:

  • Transferências para contas erradas
  • Criminosos assumirem a identidade de outras pessoas
  • Pagamentos equivocados
  • Criação de chaves de forma fraudulenta

As maiores fraudes no Pix

  • Transferências para contas erradas: Um erro que pode acontecer é a transferência para contas erradas. Imagine na seguinte situação. Você deseja transferir um valor para determinada empresa, digita o valor e seleciona a chave. Entretanto, imagine que o código é de outra pessoa física ou jurídica e você, simplesmente, não percebe.

    Assim, outra conta receberá o valor. Nesse caso, a única coisa que você pode fazer é entrar em contato com o titular e solicitar a devolução. Se ele recusar, a saída seria emitir um Boletim de Ocorrência e recorrer à justiça para reaver o valor, tendo em vista que essa prática se configura em uma apropriação indébita, que é um crime.
  • Criminosos assumirem a identidade de outras pessoas: Outro risco que existe é de uma pessoa assumir a identidade de um consumidor, nesse caso, recebendo valores que seriam da vítima ou, até mesmo, fazer uma transferência em nome dela, bem como, assumir a identidade de um agente financeiro.

    Assim, é possível que o fraudador passe pelo banco, desviando os valores que estão na conta de um cliente. Um eventual roubo de identidade de uma instituição bancária é muito grave, pois pode atingir um número gigantesco de pessoas.

    Obviamente, essa operação não é simples de ser executada, mas é importante ter em mente que a prática criminosa pode atingir todo o tipo de empresa ou pessoa física. Independentemente do volume de movimentação realizada é preciso adotar medidas para garantir a segurança.
  • Pagamentos equivocados: Assim como é possível fazer transferências para chaves equivocadas também pode acontecer esse tipo de problema com pagamentos. O Pix permite que o usuário pague alguma conta ou estabelecimento por meio de um QR Code. Nesse caso, é possível que existam fraudes, bem como equívocos na hora da leitura da figura.

    Independentemente do motivo que leve ao erro, o fato é que o pagamento será enviado para uma empresa errada, gerando a necessidade de solicitar o reembolso e, caso seja negado, acionar a justiça para fazer valer o seu direito.

    Nesse caso, é muito importante ter em mente que o simples fato de você ter cometido um erro ao enviar valores para contas erradas não faz com que esse montante seja considerado legal para esse terceiro. Essa prática gera um enriquecimento ilícito para quem recebeu o dinheiro e, portanto, a Lei obriga a devolução, mesmo que tenha ocorrido por meio de um erro do usuário.
  • Criação de chaves de forma fraudulenta: Por fim, uma fraude que pode acontecer é na criação de chaves. Logo quando o sistema foi criado alguns criminosos já bolaram uma forma de fraudar os usuários neste momento. Nesse caso, o fraudador criava portais na internet que enganava as pessoas afirmando que elas deveriam criar a chave Pix nesse site.

    Assim, o usuário criava o cadastro, no entanto, ao enviar o seu código para receber algum valor o montante entrava na conta do criminoso e não na do titular da conta. Infelizmente, isso existiu e muitas pessoas caíram nessa fraude.

Como a QI Tech pode auxiliar na segurança do Pix?

Algumas das tentativas de fraude foram resolvidas pelas próprias instituições bancárias e pelos órgãos do Governo. Entretanto, quando se fala de ataques de criminosos existe um trabalho que não deve parar nunca. Afinal, eles vão evoluindo cada vez mais os mecanismos de fraude.

Logo, é importante contar com ferramentas tecnológicas capazes de coibir esse tipo de fraude. Atualmente, existem empresas como a QI Tech que dispõem de sistemas capazes de coibir essa fraude, aprendendo com a ação de criminosos e deixando o usuário do Pix cada vez mais protegido.

Antifraude exclusivo para o Pix

Justamente por verificar o grande volume de fraudes no Pix é que a QI Tech desenvolveu uma plataforma de antifraude exclusiva para o novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central. A nossa solução tem como objetivo garantir a segurança e autenticidade dos dados, e é direcionada para os bancos, instituições financeiras, instituições de pagamento, cooperativas e carteiras digitais que utilizam ou pretendem utilizar esse sistema.

Trata-se de uma plataforma robusta em infraestrutura, conexão, alta escalabilidade, tempo de resposta e padrões de segurança, que atende os processos de validação no cadastro das chaves de endereçamento na DICT (Diretório de identificadores de contas transacionais do Pix), além da validação transacional das transferências e pagamentos utilizando Pix.

Como funciona a a plataforma Antifraude Pix?

A plataforma Antifraude Pix realiza a conferência dos dados, tornando mais efetivas as ações contra fraudes e ameaças à segurança do sistema.

As tentativas de fraudes podem ocorrer desde o cadastramento da chave, em QR Codes com URLs de fraudadores, substituindo os códigos e direcionando o pagamento para outro recebedor, bem como na tentativa de portabilidade da chave e em invasões dos dispositivos eletrônicos com o roubo das chaves.

Por fim, nós podemos concluir que Pix e fraude (infelizmente) estarão cada vez mais presentes em nosso dia a dia. A forma de evitar esse tipo de problema é, inicialmente, ter cuidado e atenção ao realizar uma transferência e, principalmente, contar com tecnologias capazes de coibir esse tipo de atuação fraudulenta.

Quer saber mais sobre a nossa solução? Entre em contato com a nossa equipe de Antifraude Pix.

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Equipe Blog QI Tech
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