Fraudes como Riscos Operacionais: como gerenciar e mitigar impactos

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O que é risco operacional? 

Resumidamente, um risco operacional é a possibilidade de uma perda. O Banco Central do Brasil, na Resolução 3.380/2006, define risco operacional como “a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos“.

Isso quer dizer que os riscos operacionais abrangem qualquer falha no processo interno de uma empresa que possa prejudicar o funcionamento e objetivos do negócio. 

Quais as categorias de riscos operacionais?

Os riscos operacionais podem ser divididos em três categorias. São elas: 

  • Organizacional;
  • Pessoal;
  • De operação.

Organizacional

Esses tipos de riscos operacionais dizem respeito a falta de organização e falhas estruturais de uma empresa. Esses fatores fazem com que a direção empresarial não consiga gerenciar os seus negócios.

Um planejamento a longo prazo bem estruturado é essencial para a gestão de uma empresa. Caso contrário, as decisões são tomadas de maneira imediatista, sem a clareza necessária para esse tipo de processo.  

Pessoal

Por mais tecnológico que um serviço possa ser, uma empresa precisa de pessoas para funcionar. Quando falamos de riscos operacionais pessoais, estamos falando da qualificação dos colaboradores, os profissionais que fazem a conexão entre parceiros e clientes. 

O treinamento e capacitação desses profissionais é vital para que a empresa não sofra prejuízos decorrentes de falhas humanas. 

De operação

Os riscos operacionais de operação estão relacionados com as ferramentas utilizadas dentro de uma organização. Falhas técnicas, sistemas desatualizados ou de má qualidade e até mesmo brechas de segurança resultam em grandes perdas para um negócio. 

Quais são os impactos de riscos operacionais?

Quando um risco operacional deixa de ser uma possibilidade para se tornar algo concreto, ele passa a se chamar de perda operacional. Uma perda operacional pode englobar: 

  • Perda efetiva: É aquela diretamente ligada aos resultados. Ela impacta o fluxo de caixa, as perdas financeiras e outras que possam ser contábeis. 
  • Perda não efetiva: É aquele que não é efetivada de fato, como o próprio nome sugere. Isso acontece porque o agente de risco consegue contornar o evento. 
  • Perda de reputação: Acontece quando os clientes e o mercado perdem a confiança na empresa, resultando em custos relacionados com o reparo da imagem e posicionamento da marca. 

Tipos de riscos operacionais

Os principais tipos de riscos operacionais que as empresas enfrentam são: 

Fraude

Pessoas que buscam proveito financeiro às custas de empresas podem realizar diversas atividades ilícitas para acessar as informações e processos de uma organização. Com esses, uma abertura para diversos crimes podem ser cometidos, como superfaturamento e falsas licitações. 

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Falhas de segurança

As falhas de segurança podem dizer respeito tanto a ameaças externas quanto internas. É um risco que possibilita que o sistema da empresa seja invadido e suas informações acessadas por golpistas. 

Além disso, falhas na segurança podem resultar em defeitos internos em relação a processos sigilosos e colaboradores e clientes com acesso a certas informações. 

Falhas humanas

Intencionais ou não, erros humanos acontecem. Por essa razão, esquemas de monitoramento e um padrão de qualidade bem estabelecido são essenciais para a prevenção das falhas humanas dentro da empresa.

Falhas no sistema

Assim como seres humanos, os sistemas de operações de uma empresa também podem falhar. Problemas técnicos ou de projeto podem decorrer nessas falhas, e por isso que uma tecnologia de qualidade é essencial para prevenir as diversas ameaças aos sistemas operacionais. 

Deficiência de estruturas

As estruturas de uma empresa são os fundamentos sólidos que mantêm a organização funcionando. Os riscos mencionados acima podem causar danos muito graves à essas estruturas, aumentando ainda mais os riscos operacionais e financeiros. 

Riscos operacionais no setor financeiro

Independente do setor em que uma empresa esteja inserida, todo e qualquer negócio sempre está suscetível a riscos operacionais. As dimensões desses riscos mudam conforme a empresa. Aquelas do setor financeiro, por exemplo, são mais vulneráveis a certos riscos.

Falhas na execução, entrega e gestão de processos, fraudes, danos a ativos físicos, operações interrompidas e falhas no sistema são riscos operacionais mais propensos a atacarem a área financeira. As fraudes são as que mais se destacam dentre essas ameaças.

Fraude é um crime punido por lei, e ela engloba diversas formas de ataque que visam obter alguma vantagem financeira às custas de um negócio e seus clientes.

Qual o impacto de fraudes para empresas?

Além de causarem grandes prejuízos, as fraudes são constantemente adaptadas para as novas tecnologias do mercado, tornando-as ainda mais arriscadas. Alguns exemplos de como as fraudes podem afetar uma empresa são:

Boletos falsos

Com esse tipo de golpe, o dinheiro do boleto vai imediatamente para a conta do golpista, que falsificou o documento para realizar a fraude. O crime pode acontecer desde a alteração do código de barras até a fabricação de páginas inteiras que usam um link fraudulento. 

Roubo de dados

O roubo de dados sensíveis é um tipo de fraude que pode afetar diversas pessoas. Ao criar uma página igual a de sites verdadeiros, os fraudadores conseguem efetuar ainda mais crimes com os dados de clientes, como a alteração de senhas e pedidos de rastreamentos.   

Abertura de empresas

Crimes digitais com altos valores são normalmente realizados por pessoas jurídicas.Um golpista precisa apenas dos dados e do comprovante de residência de uma pessoa para criar uma empresa em seu nome. Esse tipo de golpe é conhecido como contas laranjas.

Pedidos de empréstimos

Além de conseguirem abrir uma empresa em nome de outra pessoa, os fraudadores também conseguem ter acesso a empréstimos e grandes financiamentos. Isso significa que o prejuízo fica para a vítima, enquanto que o dinheiro, que nunca é pago, fica com o criminoso.

Falsas informações

Os golpistas também podem tentar ter acesso a o serviço oferecido pela empresa, como financiamentos, por exemplo. Para isso, eles fingem ser outra pessoa. Há diversas formas que esse crime pode ocorrer, como roubo de número de identidade, nome, ou até mesmo a utilização de dados de pessoas já falecidas. 

Como diminuir os riscos operacionais de fraudes?

Os riscos que as fraudes trazem para as empresas são muitos, especialmente porque golpes dentro do mundo virtual vem aumentando significativamente. O vazamento de dados corporativos é, muitas vezes, fatal para um negócio.

Para detectar e diminuir a ameaça de fraudes, é necessário que a organização invista em uma gestão de risco operacional, que são medidas tomadas pela administração da empresa para cuidar dessas ameaças. 

Como funciona a gestão de risco operacional de fraude?

Para que uma gestão de risco operacional funcione, o primeiro passo é fazer o mapeamento dos riscos operacionais. Isso significa que o negócio deve ser analisado a partir dos seguintes passos:

Identificação

Primeiramente, a empresa deve identificar qual risco operacional está afetando sua operação. Para isso, ela analisa as áreas que o risco pode operar, além dos possíveis impactos financeiros. 

Parte desse processo envolve a validação cadastral, que assegura a integridade e conformidade dos clientes. A QI Tech oferece um serviço de verificação rápida, conhecido como background check, que avalia documentos e identifica usuários suspeitos em poucos segundos, utilizando informações de instituições respeitadas, como o FBI. 

Implementação de soluções

Uma vez que o risco foi identificado, é preciso mitigá-lo. Para isso, a empresa deve ter uma estratégia, seja essa um treinamento para os funcionários ou a contratação de um serviço de antifraude, por exemplo.

A QI Tech utiliza o OCR (Optical Character Recognition) para converter imagens de documentos em texto pesquisável, facilitando a verificação de RG e CNH e reduzindo fraudes. O reconhecimento facial, com etapas de captação, análise biométrica e comparação, garante precisão na confirmação de identidades.

A empresa também implementa o device scan para detectar sinais de fraude em dispositivos sem acessar dados pessoais, utilizando geolocalização para atividades suspeitas. O motor de regras personaliza critérios para análise de crédito e segurança, integrando-se com sistemas como CRM e ERP.

Na análise de crédito, a QI Tech avalia score de crédito, dívidas e limites financeiros. A solução antifraude transacional monitora e valida transações, analisando valor, horário e localização para prevenir fraudes. Além disso, o QI Sign oferece assinaturas eletrônicas com reconhecimento facial, aumentando a segurança.

Implementar estas soluções robustas permite mitigar riscos de fraude, melhorar a eficiência operacional e reduzir custos, criando um ambiente seguro para operações financeiras.

Prevenção

Por fim, o monitoramento das possíveis falhas de segurança, assim como das soluções implantadas, é essencial para prevenir que mais riscos operacionais voltem à superfície para ameaçar seu negócio.

Como fazer a gestão de riscos de fraudes e mitigar os impactos?

Um sistema de antifraude é, no mínimo, essencial para a gestão de riscos operacionais. Quanto mais ameaças o sistema mitigar, melhor, e, para isso, existem diversas soluções tecnológicas que podem ser utilizadas.

O facematch é um exemplo dessas soluções. Desenvolvido na QI Tech, a tecnologia compara o rosto cadastrado no aplicativo da empresa com o rosto da pessoa ao vivo, garantindo que o indivíduo seja o mesmo. Além disso, ferramentas como liveness e detecção de atividades suspeitas, também oferecem uma gestão de riscos detalhada para a sua empresa.

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O Sistema de Antifraude da QI Tech

A QI Tech disponibiliza um sistema antifraude abrangente que engloba onboarding, monitoramento transacional, análise comportamental, geolocalização, verificação de antecedentes, validação de dispositivos e um motor de regras.

Além disso, a QI Tech se posiciona como uma plataforma completa de infraestrutura tecnológica e regulatória para serviços financeiros, sendo uma das fintechs líderes no Brasil desde 2018.

Com suas soluções, qualquer empresa pode oferecer produtos financeiros aos seus clientes.

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Equipe Blog QI Tech
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