Cadastro de cedente em risco sacado: como funciona e por que a IA está transformando esse processo

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TENDÊNCIAS PARA O MERCADO FINANCEIRO EM 2025

Pagamentos instantâneos 2.0, regulação de Banking as a Service, novos mecanismos antifraude, ascensão do Open Finance, Embedded Finance e outras tendências.

Quem já viveu a rotina de cadastrar cedentes em FIDCs ou operações de risco sacado sabe o quanto o processo pode ser demorado e burocrático. São dezenas de documentos, múltiplas verificações, cruzamentos de informações e a necessidade constante de garantir conformidade regulatória. Tudo isso consome tempo, equipe e energia; recursos preciosos para gestores e estruturadores.

Mas esse cenário está mudando rapidamente.

Com o avanço da tecnologia e o uso estratégico de inteligência artificial (IA), o cadastro de cedentes deixou de ser um gargalo operacional para se tornar um diferencial competitivo no mercado de capitais.

O que é o cadastro de cedente

O cedente é a empresa que antecipa seus recebíveis, ou seja, que “cede” direitos creditórios a um fundo ou instituição financeira em troca de liquidez imediata.

Para que essa operação seja possível, é necessário que a instituição que adquire esses recebíveis valide juridicamente quem é o cedente, sua situação fiscal e cadastral, e quem possui poderes para assinar os contratos.

Esse processo, conhecido como cadastro de cedente, é essencial para garantir segurança jurídica, compliance regulatório e mitigação de riscos.


Sem ele, não há operação de risco sacado nem FIDC que se sustente.

O papel do cadastro nas operações de risco sacado

No risco sacado, a operação parte de uma lógica inversa: quem dá o lastro da operação é o sacado, geralmente uma empresa de grande porte, que reconhece a dívida e garante o pagamento futuro ao investidor.

Ainda assim, é indispensável que o cedente seja cadastrado e validado, pois é ele quem emite os títulos a serem antecipados.

Portanto, mesmo com o risco sendo transferido ao sacado, o cadastro de cedente continua sendo um elo crítico na cadeia de segurança. É nesse momento que são verificadas informações como:

  • Situação cadastral e fiscal (CNPJ, CNAE, endereço, sócios, etc.);
  • Regularidade jurídica e societária;
  • Poderes de assinatura e representatividade legal;
  • Autenticidade e validade de documentos;
  • Existência de pendências financeiras ou restrições.

Cada etapa é importante para garantir que os recebíveis negociados tenham origem legítima, lastro comprovado e amparo contratual sólido.

Por que o cadastro de cedente costuma ser lento e complexo

Tradicionalmente, o fluxo de cadastro envolve:

  1. Envio manual de documentos (contrato social, procurações, certidões, comprovantes etc.);
  2. Conferência individual por analistas de crédito e jurídico;
  3. Validação de poderes de assinatura em juntas comerciais e cartórios;
  4. Aprovação sequencial entre diferentes áreas (compliance, risco, jurídico).

Esse processo pode levar de 2 a 4 dias úteis para ser concluído e, em casos de inconsistências e erros manuais, ainda mais.

O resultado é uma operação lenta, cara e propensa a erros humanos, afetando a experiência do cliente e o desempenho da tesouraria.

A revolução trazida pela inteligência artificial

Com a chegada de soluções AI-first, como as desenvolvidas pela QI Tech, esse cenário está mudando radicalmente.

A tecnologia de automação inteligente de cadastros permite:

  • Validar poderes e assinaturas de forma automatizada;
  • Identificar quem pode assinar em nome do cedente por meio de leitura e interpretação de documentos societários;
  • Verificar a autenticidade de certidões e comprovantes em segundos;
  • Integrar sistemas de compliance para garantir aderência a normas da CVM, BACEN e políticas internas de PLDFT.

Em outras palavras: um fluxo que antes levava dias pode ser concluído em cerca de 1 hora, mantendo todos os padrões de segurança e conformidade regulatória exigidos pelo mercado financeiro.


Benefícios diretos para o mercado de capitais

A automação do cadastro de cedentes gera impactos positivos em toda a cadeia:

  • Gestores de FIDC ganham produtividade e reduzem o custo operacional;
  • Estruturadores e agentes fiduciários conseguem escalar operações com mais eficiência;
  • Empresas cedentes têm uma experiência mais fluida e menos burocrática;
  • Investidores contam com maior segurança e rastreabilidade documental.

Em um mercado cada vez mais competitivo, a agilidade operacional é sinônimo de vantagem estratégica, especialmente em produtos estruturados e de crédito privado.


O impacto real de construir soluções AI-first

Na QI Tech, o conceito de AI-first vai além do discurso tecnológico: é uma filosofia de desenvolvimento que busca repensar processos inteiros com base em dados, automação e inteligência.

Com a nova solução de cadastro de cedentes com IA, um fluxo que antes levava até quatro dias pode ser concluído em cerca de uma hora, gerando ganho de até 80% em produtividade sem abrir mão da segurança e do compliance.

A tecnologia automatiza a validação de poderes, identifica quem pode assinar em nome do cedente e confere a validade dos documentos em segundos.

Mais agilidade para fechar negócios.

Mais escala para os gestores.
Mais eficiência para o mercado de crédito.

Esse é o impacto real de construir soluções AI-first: transformar o que antes era um gargalo em oportunidade.

Conheça a solução da QI Tech

A QI Tech é pioneira em infraestrutura financeira e oferece uma plataforma completa para automação de cadastros, onboarding e validações regulatórias em operações de FIDC, risco sacado e mercado de capitais.

Nossa solução de Cadastro de Cedentes com IA foi desenvolvida para atender às necessidades de gestores, estruturadores e DTVMs, garantindo:

  • Velocidade de aprovação (redução de até 80% no tempo de análise);
  • Conformidade com normas da CVM e políticas de PLDFT;
  • Segurança na identificação de representantes legais;
  • Escalabilidade para operar em volume com qualidade.

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