Quem já viveu a rotina de cadastrar cedentes em FIDCs ou operações de risco sacado sabe o quanto o processo pode ser demorado e burocrático. São dezenas de documentos, múltiplas verificações, cruzamentos de informações e a necessidade constante de garantir conformidade regulatória. Tudo isso consome tempo, equipe e energia; recursos preciosos para gestores e estruturadores.
Mas esse cenário está mudando rapidamente.
Com o avanço da tecnologia e o uso estratégico de inteligência artificial (IA), o cadastro de cedentes deixou de ser um gargalo operacional para se tornar um diferencial competitivo no mercado de capitais.
O que é o cadastro de cedente
O cedente é a empresa que antecipa seus recebíveis, ou seja, que “cede” direitos creditórios a um fundo ou instituição financeira em troca de liquidez imediata.
Para que essa operação seja possível, é necessário que a instituição que adquire esses recebíveis valide juridicamente quem é o cedente, sua situação fiscal e cadastral, e quem possui poderes para assinar os contratos.
Esse processo, conhecido como cadastro de cedente, é essencial para garantir segurança jurídica, compliance regulatório e mitigação de riscos.
Sem ele, não há operação de risco sacado nem FIDC que se sustente.
O papel do cadastro nas operações de risco sacado
No risco sacado, a operação parte de uma lógica inversa: quem dá o lastro da operação é o sacado, geralmente uma empresa de grande porte, que reconhece a dívida e garante o pagamento futuro ao investidor.
Ainda assim, é indispensável que o cedente seja cadastrado e validado, pois é ele quem emite os títulos a serem antecipados.
Portanto, mesmo com o risco sendo transferido ao sacado, o cadastro de cedente continua sendo um elo crítico na cadeia de segurança. É nesse momento que são verificadas informações como:
- Situação cadastral e fiscal (CNPJ, CNAE, endereço, sócios, etc.);
- Regularidade jurídica e societária;
- Poderes de assinatura e representatividade legal;
- Autenticidade e validade de documentos;
- Existência de pendências financeiras ou restrições.
Cada etapa é importante para garantir que os recebíveis negociados tenham origem legítima, lastro comprovado e amparo contratual sólido.
Por que o cadastro de cedente costuma ser lento e complexo
Tradicionalmente, o fluxo de cadastro envolve:
- Envio manual de documentos (contrato social, procurações, certidões, comprovantes etc.);
- Conferência individual por analistas de crédito e jurídico;
- Validação de poderes de assinatura em juntas comerciais e cartórios;
- Aprovação sequencial entre diferentes áreas (compliance, risco, jurídico).
Esse processo pode levar de 2 a 4 dias úteis para ser concluído e, em casos de inconsistências e erros manuais, ainda mais.
O resultado é uma operação lenta, cara e propensa a erros humanos, afetando a experiência do cliente e o desempenho da tesouraria.
A revolução trazida pela inteligência artificial
Com a chegada de soluções AI-first, como as desenvolvidas pela QI Tech, esse cenário está mudando radicalmente.
A tecnologia de automação inteligente de cadastros permite:
- Validar poderes e assinaturas de forma automatizada;
- Identificar quem pode assinar em nome do cedente por meio de leitura e interpretação de documentos societários;
- Verificar a autenticidade de certidões e comprovantes em segundos;
- Integrar sistemas de compliance para garantir aderência a normas da CVM, BACEN e políticas internas de PLDFT.
Em outras palavras: um fluxo que antes levava dias pode ser concluído em cerca de 1 hora, mantendo todos os padrões de segurança e conformidade regulatória exigidos pelo mercado financeiro.
Benefícios diretos para o mercado de capitais
A automação do cadastro de cedentes gera impactos positivos em toda a cadeia:
- Gestores de FIDC ganham produtividade e reduzem o custo operacional;
- Estruturadores e agentes fiduciários conseguem escalar operações com mais eficiência;
- Empresas cedentes têm uma experiência mais fluida e menos burocrática;
- Investidores contam com maior segurança e rastreabilidade documental.
Em um mercado cada vez mais competitivo, a agilidade operacional é sinônimo de vantagem estratégica, especialmente em produtos estruturados e de crédito privado.
O impacto real de construir soluções AI-first
Na QI Tech, o conceito de AI-first vai além do discurso tecnológico: é uma filosofia de desenvolvimento que busca repensar processos inteiros com base em dados, automação e inteligência.
Com a nova solução de cadastro de cedentes com IA, um fluxo que antes levava até quatro dias pode ser concluído em cerca de uma hora, gerando ganho de até 80% em produtividade sem abrir mão da segurança e do compliance.
A tecnologia automatiza a validação de poderes, identifica quem pode assinar em nome do cedente e confere a validade dos documentos em segundos.
Mais agilidade para fechar negócios.
Mais escala para os gestores.
Mais eficiência para o mercado de crédito.
Esse é o impacto real de construir soluções AI-first: transformar o que antes era um gargalo em oportunidade.
Conheça a solução da QI Tech
A QI Tech é pioneira em infraestrutura financeira e oferece uma plataforma completa para automação de cadastros, onboarding e validações regulatórias em operações de FIDC, risco sacado e mercado de capitais.
Nossa solução de Cadastro de Cedentes com IA foi desenvolvida para atender às necessidades de gestores, estruturadores e DTVMs, garantindo:
- Velocidade de aprovação (redução de até 80% no tempo de análise);
- Conformidade com normas da CVM e políticas de PLDFT;
- Segurança na identificação de representantes legais;
- Escalabilidade para operar em volume com qualidade.